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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Preço da carne sobe mais na 1ª prévia do IPC-S de setembro, diz FGV



Alimentos subiram de 1,09% na última semana de agosto para 1,14%.
Índice ficou estável em 0,44% na primeira semana de setembro.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 0,44% na primeira quadrissemana de setembro, mesma taxa da última semana de agosto, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mesmo período do mês passado, a taxa foi de 0,40%.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram elevação de preços. Alimentação subiu de 1,09% na última semana de agosto para 1,14% na primeira de setembro. Houve aceleração também em vestuário (de -0,57% para -0,46%), transportes (de -0,04% para 0,01%), educação, leitura e recreação (de 0,51% para 0,54%) e comunicação (de 0,10% para 0,12%).

Nessas classes de despesa, a FGV cita como destaques de alta o comportamento das carnes bovinas, cujo aumento de preços acelerou de 0,62% para 1,2%, roupas (de -0,95% para -0,75%), automóvel novo (de 0,12% para 0,28%), show musical (de 2,59% para 3,73%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,06% para 0,38%), respectivamente.

Em contrapartida, três classes de despesa apresentaram taxas de variação menores. Saúde e cuidados pessoais passou de 0,49% para 0,34%; habitação (de 0,47% para 0,40%) e despesas diversas (de 0,20% para 0,13%).

Para cada uma destas classes de despesa, a FGV destacou o comportamento de medicamentos em geral (queda de 0,24% para -0,12%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,12% para -0,52%) e serviço religioso e funerário (de 1,25% para 0,88%).

Individualmente, os itens que mais contribuíram para a inflação do IPC-S na primeira semana de setembro foram batata inglesa, cuja taxa subiu de 14,95% para 18,84% e plano e seguro de saúde, de 0,60% para 0,61%. As altas de preço do tomate (de 17,18% para 7,20%) e alimentos preparados e congelados de ave (de 7,77% para 6,54%) perderam força, ainda assim integraram a lista dos principais itens que elevaram o IPC-S na semana.

Na contramão, as maiores influências negativas ficaram com tarifa de eletricidade residencial (de -0,12% para -0,52%), feijão carioca (de -9,05% para -7,85%), automóvel usado (de -0,68% para -0,65%) e alface (de -3,79% para -4,96%).

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